A instalação Hotel Solidão consiste de dois cubos um dentro do outro; e com suas paredes cobertas de espelhos,. Entrando no espaço, o expectador descobre aparentemente infinitos corredores e passagens refletidas, diversas camadas multiplicando a sua imagem e o entorno. O segundo e menor cubo, apresenta ao visitante uma modificação, ele e coberto com espelhos “one way” (tipo de espelho usado para monitorar).
Consequentemente isso permite ao expectador ver através do espelho e observar os visitantes que passam pelos corredores do primeiro e grande espaço de espelhos. Adicionalmente, microfones escondidos, transmitem as vozes do espaço interior para o exterior, sugerindo uma interação e troca de percepção para os visitantes.
A questão central do trabalho são as relações entre o individuo, o outro e o espaço. O titulo refere-se ao Hotel como fenômeno contemporâneo de passagem e de identidades transitórias.